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ESTUDO DE COORTE TRANSVERSAL
Diabetes: estima-se que sua taxa de diagnóstico está próxima ao 90%
Em 2014 havia 25.5 milhões de pacientes com diabetes nos Estados Unidos.


Apesar da prevalência de diabetes ter duplicou em um prazo de 20 anos (de 5,5% para 10,8% da população total dos Estados Unidos), os casos de diabetes não diagnosticada diminuíram, o que implica que quase a totalidade (90%) daqueles que padecem diabetes, estão diagnosticados. 

Isto é o que sugere o estudo “Identifying Trends in Undiagnosed Diabetes in U.S. Adults by Using a Confirmatory Definition” (Annals of Internal Medicine. Vol: 167 Nro: 11 Págs: 769 - 776 Fecha: 05/12/2017)

Os investigadores partiram da crença comum de que entre um quarto e um terço de todos os casos de diabetes permanecem sem diagnóstico. Entretanto, tais estimativas de prevalência podem ser exageradas por estudos epidemiológicos que não utilizam provas confirmatórias, medida recomendada pelos os critérios de diagnóstico clínico.

Decidiram proporcionar estimativas nacionais de diabetes não diagnosticada mediante o uso de uma estratégia de prova confirmatória, de acordo com as Diretrizes/Guidelines de prática clínica.

Foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição de 1988 a 1994 e de 1999 a 2014, da qual participaram adultos Norte Americanos maiores de 20 anos.

A diabetes não diagnosticada confirmada se define como níveis elevados de glicose em jejum (≥7.0 mmol / L [≥126 mg / dL]) e hemoglobina A1c (≥6.5%) em pessoas sem diabetes diagnosticada.

A prevalência de diabetes total (diagnosticada e não diagnosticada) aumentou de 5.5% (9.7 milhões de adultos) de 1988 até 1994 para 10.8% (25.5 milhões de adultos) no período de 2011 até 2014. A diabetes confirmada não diagnosticada aumentou durante as últimas 2 décadas (de 0.89% em 1988 até 1994 para 1.2% de 2011 até 2014), porém diminuiu com o tempo como uma proporção do total de casos de diabetes. De 1988 até 1994, a porcentaje de casos de diabetes total não diagnosticada foi de 16.3%; entre 2011 e 2014, essa estimativa havia diminuido para 10.9%.

A diabetes não diagnosticada era mais comum em adultos com sobrepeso ou obesos, idosos, minorias raciais/étnicas (incluindo os Norte Americanas de origem asiática) e pessoas que carecem de seguro médico ou acesso a atenção médica.

Estabelecer a carga da diabetes não diagnosticada é fundamental para monitorar os esforços de saúde pública relacionados com sua detecção e diagnóstico. Quando se utiliza uma definição confirmatória, a diabetes não diagnosticada corresponde a uma fração relativamente pequena da população total de diabetes; a maioria dos adultos com diabetes nos EUA  (cerca de 90%) receberam um diagnóstico da afecção.