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Mayo Clinic Proceedings
Realizar atividade esportiva em grupo reduziria o risco de doença cardiometabólica em adultos
As melhorias ocorreram particularmente quando os adultos jogavam futebol.


Melhorias significativas foram encontradas nos parâmetros cardiometabólicos e atividade física após a participação de grupo esportivo, principalmente quando os pacientes praticavam futebol recreativo. Portanto, as intervenções esportivas em grupo são estratégias promissoras para redução do risco cardiometabólico em adultos.

Assim sugere o estudo “Cardiometabolic Risk Reduction Through Recreational Group Sport Interventions in Adults: A Systematic Review and Meta-analysis” (Mayo Clinic Proceedings; 93 (10) Págs: 1375 – 1396; 2018).

A doença cardiovascular (DCV) consiste na principal causa de morte no mundo. A inatividade física é um fator de risco altamente prevalente para DCV e para mais de 40 das principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Embora a população em geral reconheça os benefícios para a saúde da atividade física (AF), incluindo a prevenção de DNTs, a participação da população na AF é abaixo do esperado. Nos Estados Unidos, apenas 52% dos adultos relatam o cumprimento das diretrizes de AF aeróbia, enquanto apenas 20% dos adultos relatam o cumprimento dos componentes aeróbicos e de fortalecimento muscular das diretrizes. Globalmente, 25% dos adultos não são suficientemente ativos.

Como um fator de risco, a inatividade representa 6% a 10% da mortalidade prematura geral devida a DCV, diabetes tipo 2 e câncer de cólon e mama.

Portanto, os pesquisadores objetivaram estimar os efeitos combinados de esportes de grupo recreacionais em fatores de risco cardiometabólico e parâmetros de aptidão física entre adultos.

Pesquisas sistemáticas foram conduzidas nas bases de dados eletrônicas PubMed, EMBASE, PsychINFO, CINAHL e Web of Science, em busca de artigos em inglês que relatam a efetividade de esportes coletivos de recreação publicados entre 1º de janeiro de 1965 e 17 Janeiro de 2017

Foram utilizadas metanálise de efeitos aleatórios e fixos para obtenção dos grupos antes e depois das mudanças nas médias de resultados dos participantes da intervenção e entre os grupos.

Dos 2.491 títulos selecionados, 23 publicações foram incluídas (902 participantes, média de idade SD 46,6), compreendendo 21 intervenções de futebol e 2 de rugby.

Os participantes do grupo de intervenção apresentaram melhoras (média [IC del 95%]) em comparação com os o outro grupo. O controle do peso (1,44 kg [1,79 a 1,08 kg]), índice de masa corporal (0,88 kg / m2 [1,73 a 0,03 kg / m2]), circunferência abdominal (0.77 cm [1.21 a 0.33 cm]), gordura corporal (1.8% [3.12% a 0.49%]), níveis de colesterol total (0.33 mmol / L [0.53 a 0.13 mmol / L], nivel de colesterol de lipoproteínas de baja densidad (0.35 mmol / L [0.54 a 0.15 mmol / L]), presión arterial sistólica (5.71 mm Hg [7.98 a 3.44 mm Hg]), presão arterial diastólica (3.36 mm Hg [4.93 a 1.78 mm Hg]), consumo máximo de oxígeno (3.93 mL / min por kg [2.96-4.91 mL / min]) y frequência cardíaca em repouso (5.51 BPM [7.37 a 3.66 latidos / min]). A maioria dos estudos (16) foram classificados sendo de alta qualidade, sem relatos de viés.


O estudo permitiu concluir que significativas melhorias cardiometabólicas e físicas foram encontradas após a participação de grupo esportivo, principalmente quando os pacientes praticavam o futebol recreativo. Esses achados sugerem que as intervenções esportivas em grupo são estratégias promissoras para redução do risco cardiometabólico em adultos.